domingo, 11 de abril de 2010

Etérea fumaça

Não fumo.
Fumaça,
Que da brasa é o sumo,
Do cigarro ou charuto.
Pelo olhar, grito insano
Fétido vapor antiético
Saliva e odor decrépito
Incensário patético,
Espantalho do amor e do bom sexo.
É "adereço" da finesse,
Julgado como sexy...


E garanto:
Nada mais eloquente,
refinado, classudo, atraente,
que em mi'a boca repousando encostado,
Meu lendário cachimbo apagado.

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