Me lembro de quando era menino
E via as ondas no mar
Que desciam e subiam sem parar
Incansavelmente
E incansavelmente
Não parava de me perguntar:
- Por que é que não param de dançar?
- Não se cansam de pular?
Hoje, velho
As ondas estão nas rugas de meu rosto
Impossibilitado de andar
Não vejo mais o mar
E sei por que nunca para de dançar
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