Muro dos Poetas Malditos
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Olhos sem colírio
Um olhar perdido no tempo
Isento de qualquer brilho
Não olha para lugar algum.
Não olha para poder ver
Aquelas formas abissais
Que habitam a casa vizinha
Mais ao fundo do corredor.
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