domingo, 2 de janeiro de 2011

Retorno à terra natal

Quando retorno ao passado
Retorno à minha terra natal
Em que não reconheço mais
As ruas em que andei a procura
De qualquer sinal de minha existência
Senão uma rua que não existe mais
De uma poeira que foi varrida
De uma memória esquecida
Por não fazer história.
Somente meus pais me esperam
Com saudade do filho que se foi
Se fazer em outras terras
Apenas o aconchego de seus corpos
Esmaecidos pelo tempo
Duros o ano inteiro
Me abrigam por um momento.
Quando o Ano Novo se faz
É tempo de se recolher
Nos porões profundos da memória
Tão profundos que nenhum luz
Pode se encontrada.
E como é agradável
Fechar os olhos e ver.

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