sábado, 25 de setembro de 2010

Sem rumo na vida

Quanto maior a certeza de que
Não estamos vivendo um sonho
Mais caímos num buraco fundo
De total incerteza.

Se de fato a incerteza é palavra
Corrente navegando ao sabor do vento
Minha vida sopra de um canto para outro
Sem que alguém possa colocar em seu rumo
Sou vela desgovernada
Errando pelas águas desconhecidas
De uma mente enlouquecida
Pelas cores exageradas do arco-íris
Numa manhã de primavera.

Até o sorriso singelo da dama
Que carrega um alaúde laqueado
Que geme uma cantoria do passado
Não passa de um sonho
Que continua se repetindo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário