sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A insânia

Uivam os cães, os lobos, os homens!
Uivem, oras!
Seus uivos, minhas gargalhadas
Que sinfonia aterradora!
A vida não é vida
Sem o tempero suave
Sutil
Frio e jamais vazio
O tempero da insânia!
Ocultar qual arma branca envenenada,
Qual adaga, faca, ou mesmo risada,
A pitada apimentada da insânia!
Ah, que são os comentários,
As análises,
Os postulados,
Os doutorados e doutrinas
AS DOUTRINAS, MEU DEUS!!
A sabedoria verdadeira é polvilhada de insânia,
Um leve sarcasmo,
Divertido e inócuo...
O diabo mental,
Desgrenhado, bem humorado e sagaz,
Apontando o dedo sujo e rindo desdentado... Maldito!!!
Se não contra as massas,
Contra a elite,
Sábios e ignorantes,
Pelo menos contra si mesma,
Coroada por uma autêntica gargalhada!

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