domingo, 5 de setembro de 2010

Sem caminhos

Desconhecendo que caminho
Tomar
Pois caminho algum existia
Senão aquele formado pelos passos
Dados
Passos largos que marcavam
A argila mole ainda
Ficou desesperado
Pois caminho algum existia
Ficou apavorado
Diante da inexistência dos caminhos
Dos outros que seguiam caminhos
Abertos por outros homem e mulheres
Que tinham passado
Caminho dos outros
Não o próprio caminho.
Sem caminho a seguir
Desacreditou nas próprias pernas
Pernas fracas e preguiçosas
Até ver adiante
A linha do trem
Por fim quis
Seguir adiante
A linha do trem
Pois levaria a algum lugar.

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