terça-feira, 17 de agosto de 2010

Noites tenebrosas

Por que temer minha presença
Se nada de mal posso lhe fazer
Se me encontro distante de seus olhos
E indiferente possa viver.
Mas vivo realmente em sua mente
E não há remédio suficiente
Para me destruir.
Sou a chama que arde
E não quer se apagar
Mas você se alimenta
Desta mesma chama
E não quer me matar
Sou o demônio de suas paixões
Que semeia o campo do conhecimento
Das noites tenebrosas
Que assusta somente você.
Justamente nas noites como esta
Que se pode ver mais claramente
Não com estes olhos
Com os outros da alquimia
Do anoitecer.

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