terça-feira, 17 de agosto de 2010

Diante dos olhos de veneno

Um pouco de veneno há
Em cada punhado de sal
Nas maçãs vermelhas
Como porcelana
Que brilham e encantam
Aqueles que têm o coração puro.
Somente os impuros estão imunes
Pois nenhum veneno pode lhes fazer
Mal.
Nenhum veneno pode ser um mal
Maior do que a desconfiança
Na maçã que outro lhe dá.
O veneno que encanta
A verdade que encanta
Nos olhos que se cruzam
E das bocas palavra alguma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário