sexta-feira, 2 de julho de 2010

Viajante do mar

Como invejo os marinheiros
Que nunca se fixam em portos algum
Preferem enfrentar as ondas bravias
Do que a maresia das terras firmes.
Quem fica nestas praias
Em que somente a onda vem beijar
As pernas da bela caiçara
Não pode se apaixonar
Pelas sereias do mar.
Onde quer que se vá
Em cada porto haverá
Uma esperança renascendo
Um poema sendo inventado
Diante de tamanho deslumbramento.

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