Todas as noites acontece
Num tanque atrás do muro
Uma rã começa a coaxar
Vem outra e continua
Em segundos todo o tanque
É apenas o coaxar
De infinitas rãs
Que revelam olhos grandes
Seus pulmões se estufando
Com toda a força reclamam
De suas existências.
Aquelas rãs vivem nas águas
De nossa existência
Nos planos mais profundos
Com todos os fantasmas
Que jamais mostram a cara.
As rãs são a nossa cara
Que se oculta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário