Somente em meu
coração repica
uma batida frenética
de um carnaval que
agora inicia.
Ou será apenas
a batida de meu coração?
A batida de um sutra
que nunca termina
sempre começa.
Será mera ilusão
este carnaval
minha vida também ela.
Mas precisamos
do carnaval
sanar todo o mal
da objetiva apontada
na irrealidade da vida
aceita sem ponderação
absurdamente vivida.
Nada mais real
do que a serpentina.
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