terça-feira, 8 de junho de 2010

Cantor de rua

Ao lado da velha sinagoga
Encontrava-se o louco cantor
Que cantava o dia inteiro
Como cigarra até desabar
De uma alegria disfarçada
Da própria condição humana.
Sua canção não era de tristeza
Mas triste era a situação
Que para não enlouquecer
Do excesso de realidade
Cantava seu mundo encantado.

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