domingo, 9 de maio de 2010

Amor do tempo passado

Quantas vezes te encontrei
Quantas vezes te amei
E ainda assim não te
Conhecia
Desconhecida era
Senhora do tempo passado
Cujos rastros deixados
Foram-se de uma vez
Nunca foram deixados
Nem no tempo
Nem no espaço
De uma existência
Efêmera
Sem importância alguma.

Que me importa a simpatia
Pelo seu rosto que reluz
Tão próximo de alguém
Que conhecia
Pensava apenas
Que conhecia
Mas não passava de
Um sonho
Um sonho que ainda
Sonhava esperanças
De um sonho possível.

Todo conhecimento
Algo impossível
Pois conhecimento não há
Daquilo que é tão somente
Sombra.

Todo amor é uma sombra
Em dias de sol
Em dias de chuva
Todo amor é pouco
De pouco acabou desaparecendo.

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