domingo, 31 de julho de 2011

Um amor efêmero

Muito breve foi a florada
Que animou minha vista
Por alguns dias
Que tingiu minha vista
De intenso rosa
E ficou cor de rosa
Minha vida.

Depois o que restou
Foi somente
Foi um rosa
Que não me sai
Diante da vista
Que continuou
Florescendo
Sem se importar mais
Do velho pé de ipê
Que foi esquecido
Numa bifurcação da esquina.

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