quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cidade de Escher

A cidade se constrói
Na nossa frente
Como nas obras de Escher
Onde o chão é o teto
E o teto é as paredes
Altas e maciças de concreto armado
Que armam o cenário
No palco do dia-a-dia
Construindo e desconstruindo nossa visão
Do nosso próprio ambiente
Com suas possibilidades e limitações
Lógicas e paradoxais
Que encontramos na Avenida Paulista

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