sexta-feira, 29 de julho de 2011

Na contramão do movimento

Quando todos trabalhavam
Os carros cruzavam as ruas
E a viatura fazia a ronda
O sinal vermelho anunciou
Parar!
Todos pararam
E o mendigo de sempre
No viaduto de sempre
Continuou dormindo
Ao lado da mulher
Ao lado do cachorro
Sem se incomodar
Que o mundo parara
Naquele instante.

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