Quando vejo o castelo em ruínas
Quanta tristeza me traz
Nada mais resta do que
Um passado que deixou de existir.
Em meio aos muros numa noite
Tenebrosa ainda a lua passeia
Revelando sombras
Escondendo formas.
Os guerreiros que lá lutaram
Morreram todos
Com seus corpos cobertos
Por armaduras
Nas cabeças os elmos
Lanças partidas.
Por um momento
Num sonho novamente
De seus túmulos levantam-se
Os guerreiros do passado
E disparam em seus cavalos
Para nunca mais pararem.
Quisera estar entre eles
Trincando nos dentes
Um ramo de hortelã
Ao cruzar defronte
Da Ursa Maior
No céu noturno de fevereiro.
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