sexta-feira, 20 de julho de 2012

Vida Aventureira


Ah! O peso destruidor que esta vida mal vivida me presenteou.
Amarrado à uma cadeira que só tem quatro pernas, numa mesa de canto, onde apoio textos centopéiecos que me lançam numa explosão de sensações e vontades curiosas.
Ah! A vontade de correr para um destino que ainda não sei, com os pés descalços na orla da mais isolada das praias, longe daqui, onde a rua corta meus dedos.
Mas tudo isso não passa de um sonho de olhos abertos e que estão vidrados nas histórias daqueles meus heróis que puderam caminhar o mundo e fazê-lo suas casas.
Querer ser como eles me trás o medo de ser como eles, desbravadores e incertos quanto seus finais.
Quem diria eu, poder não saber onde cair morto.

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