sexta-feira, 6 de julho de 2012

A parede branca

Como é silencioso a noite

Em minha sala de leitura

Em que minhas lembranças

Nada mais são

Do que lembranças

Mas que ainda

Não saíram da minha mente

Sou lembrança no presente

Sou o passado reinventado

Nas paredes brancas

De minha existência

Efêmera com certeza

Bolhas de sabão

Subindo acima do portão

Por entre as lanças

E ferros indomados

Sou também a incerteza

Que navega num barco

Furado!



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