Apenas havia
Naquele caminho de sempre
Folhas secas
Que desprezadas
Foram pisoteadas
Sem piedade.
Os mesmos pés
Que incessantemente
Não se cansam
De pisotear
Este chão sagrado
Morada dos deuses
Que sustentam
Nossas casas
Nossos estômagos
Sedentos de alimentos
Que bebe da terra.
Ainda assim
Pisamos
Com sapatos
Impuros
De toda insolência
Humana.
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