Naqueles olhos fundos
Naveguei
Sem saber nadar
Me afoguei
Para nunca mais sair
Daquelas águas revoltas.
Ainda continuo
Em redemoinho
Cada vez mais fundo
Resistindo às vezes
Deixando-me levar às vezes.
E assim vou vivendo
Como um marinheiro sem vela
Errando pelos mares
Sem nunca encontrar
Porto seguro.
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