domingo, 19 de junho de 2011

Errando nas águas de seus olhos

Naqueles olhos fundos
Naveguei
Sem saber nadar
Me afoguei
Para nunca mais sair
Daquelas águas revoltas.

Ainda continuo
Em redemoinho
Cada vez mais fundo
Resistindo às vezes
Deixando-me levar às vezes.

E assim vou vivendo
Como um marinheiro sem vela
Errando pelos mares
Sem nunca encontrar
Porto seguro.

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