Quando a árvore libera
no útero da ventania
a última folha
que desce ao fundo
como uma pedra achatada
caída num lago escuro
e lá coberto de outras
tantas formas secas,
se estreitando e a crepitar no
passo da raposinha de olhos grandes
sabe
quando de tão seca
quebrar seja a última paz
e em tantos cacos e nervuras
chegar o pó - que a espera.
e de uma única face com a terra
regar com lágrimas que ouvem...
...
o pó se irmanando ao pó
no breu mais escuro que olhos vagos,
apenas o cheiro fresco se suba propagando
nos redemoinhos tão comuns...
— quando alcançar
e este, for a mensagem que
mora entre o olor e o vento — esta
será a casa - a realização
Nenhum comentário:
Postar um comentário