Muro dos Poetas Malditos
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Sem olhar
Me embriagando da cor da uva
No céu pintado, percebido de repente
Num mundo frenético
Que nem sequer olhava
Aquele rubro cair solar
Nem sequer olhava
A nuvem dançando
Nem sequer olhava
Um pássaro pousando
Nem sequer olhava
O dia passando
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