quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Nada mais sobrou da areia

Tudo passou como tempestade
Deixando pelo caminho coqueiros pelo chão
Tudo foi destruição
De um castelo de areia
Que parecia indestrutível
Uma fortaleza em que o menino
Construiu com outras mãos
Pequenas de uma menina.

Nada mais sobrou
E a menina se foi
Brincar em outras praias.

Nunca mais se ouviu falar dela
Mas o menino continua ainda
Construindo castelos de areia
Mesmo sabendo que a qualquer momento
Vem uma onda maior
E nada mais sobrará
Nenhum castelo
Somente areia
Como sempre foi...

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