quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ser vulcânico sou

Penetro fundo sua essência
Penetro pelas ventas que sopram
Fumaças negras vaporosas
De uma lava incandescente
Que queima arde e machuca
Lambe a ferida mal curada
Da última batalha dada
Aquiles com total selvageria
Queria raptar a mulher que amava
Se milhões matasse nada faria
A tropa armada de lança e espada.

- Queimando em febre insana
Ser vulcânico sou.

Alimento-me dos sonhos
Desses estranhos estrangeiros
Que foram distantes
Distantes e próximos.
Em viagens em que perdi
Minha alma se existia uma
E ganhar a liberdade
E errante avançar sem medo algum
Sem medo de errar
Minha vida errante
Por caminhos novos
Que somente meus pés caminham
Sem calçado sem sandálias
Toda a eternidade sem se deter
Pois sou o silêncio na boca dos mágicos.

- Queimando em febre insana
Ser vulcânico sou.

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