Réminiscence d'une fable existentialiste Se leio o absurdo da voz que me devora Se saio aos rodopios praguejando meus pares Jogo-me no cancro ferrugem em feridas em brasa Se olho o tempo voltando do nada Despedaçando meu destino confinado Calado nervoso me disperso E na escuridão do abismo me choco Impassível às avessas abestalhado cansado insípido E no nada me refaço já que a ruína já foi um palácio Nenhuma gravidade nos fatos Cotidiano suspenso no espaço Mas tudo fica sólido onde passo Com pés pesados atados às ervas malditas Soslaio mirando o funil das larvas trementes Maltrapilho indigente deslizado presente Aos zincos perambulo na noite infame Mandrágoras sussurram meu nome Turbinado clarão de espasmo movediço Marejado sofrer eterno cambalear na beirada do caos Cripta da saudade degela as epidermes necrosadas da alma Decrepitudes bestiais inflamam as galeras no arraial Silêncio agora lá no ermo do espaço Desdobrado decadente esticado no varal das miríades Esse trunfo salutar e também atado em chaga enferma Prostrado arcado e desfolhado a míngua nas paineiras Vertiginoso destino arremessa-me á tambores tachibanas Aos gritos abissais emergido as crateras do acaso Ass: Λάδι Βιώσας
Réminiscence d'une fable existentialiste
ResponderExcluirSe leio o absurdo da voz que me devora
Se saio aos rodopios praguejando meus pares
Jogo-me no cancro ferrugem em feridas em brasa
Se olho o tempo voltando do nada
Despedaçando meu destino confinado
Calado nervoso me disperso
E na escuridão do abismo me choco
Impassível às avessas abestalhado cansado insípido
E no nada me refaço já que a ruína já foi um palácio
Nenhuma gravidade nos fatos
Cotidiano suspenso no espaço
Mas tudo fica sólido onde passo
Com pés pesados atados às ervas malditas
Soslaio mirando o funil das larvas trementes
Maltrapilho indigente deslizado presente
Aos zincos perambulo na noite infame
Mandrágoras sussurram meu nome
Turbinado clarão de espasmo movediço
Marejado sofrer eterno cambalear na beirada do caos
Cripta da saudade degela as epidermes necrosadas da alma
Decrepitudes bestiais inflamam as galeras no arraial
Silêncio agora lá no ermo do espaço
Desdobrado decadente esticado no varal das miríades
Esse trunfo salutar e também atado em chaga enferma
Prostrado arcado e desfolhado a míngua nas paineiras
Vertiginoso destino arremessa-me á tambores tachibanas
Aos gritos abissais emergido as crateras do acaso
Ass: Λάδι Βιώσας