domingo, 30 de junho de 2013

De passagem

Quando o outono passa
pelos vidros embaçados
passa
solitário caminhante.

Passa ligeiro
o vento cortante
nas folhas duras
da palmeira.

Perdido entre palavras
perdeu tempo suficiente
de viver.
Foi-se a vida
em instantes.
Passou a juventude
os sonhos passaram
a uva passa passou

e foi-se o tempo.

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