A rama seca
Ali, à espera das águas de uma primavera inalcançável,
sustentada pela terra, agora quebradiça
e empedrada pelos veios de uma cidade já morta.
Ali, à espera das águas de uma primavera inalcançável,
sustentada pela terra, agora quebradiça
e empedrada pelos veios de uma cidade já morta.
Ah, rama!
És a única vida ali vivendo,
entregue ao movimento dos ventos.
Debaixo d'um céu azul,
não orando, mas sim esperando, apenas,
Que a água volte ao seu útero.
És a única vida ali vivendo,
entregue ao movimento dos ventos.
Debaixo d'um céu azul,
não orando, mas sim esperando, apenas,
Que a água volte ao seu útero.
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