Adrenalina do poeta é andar na corda bamba
da realidade à irrealidade,
confundindo os nós que grudam as pontas
de pequenos fios singelos,
tecidos à mão em dia e noite
e retirados das vidas
que se esfacelam diante de seus olhos
impotentes em ação
potentes em suposição
camuflados numa caneta
e recheados duma vontade
de não ter que andar numa corda bamba.
da realidade à irrealidade,
confundindo os nós que grudam as pontas
de pequenos fios singelos,
tecidos à mão em dia e noite
e retirados das vidas
que se esfacelam diante de seus olhos
impotentes em ação
potentes em suposição
camuflados numa caneta
e recheados duma vontade
de não ter que andar numa corda bamba.
O poeta não escolhe
a não ser o pé que vai a frente.
sob o abismo da realidade nua
crua e cozida das dores e dos desamores.
a não ser o pé que vai a frente.
sob o abismo da realidade nua
crua e cozida das dores e dos desamores.
O poeta apenas anda,
na corda bamba
dos fios de sua própria vida
na corda bamba
dos fios de sua própria vida
Nenhum comentário:
Postar um comentário