terça-feira, 16 de novembro de 2010

Claridade ofuscante

Muitas vezes temos que
Fechar os olhos
Pois a claridade ofusca
E quando fechamos
Uma nova claridade
Clareia intensamente
O que antes escurecia
De podermos enxergar
De outra forma
Com as lamparinas internas
Sem medo de ocultar
Nenhum ser das sombras
Que saem das regiões cavernosas
Carregando suas armas
Uma imensa rede de pesca
E deixamos nos pescar
Sem medo de morrer na praia
E se morrermos sempre estaremos
Em nossa casa.
De onde nunca saímos
Nem nascemos.
Apenas seduzidos por uma fresta
De luz exterior
De uma luz interior
De uma luz qualquer
Caímos na ilusão
Pois luz
É mais escuridão
Que todo nosso raciocínio
Possa ter.
E quando pensamos
Clareamos a nossa mente
Para não enxergar mais
E toda confusão se torna
Latente.

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